Não é todo dia que você encontra uma adolescente que dá uma pausa nas saídas com os amigos para trabalhar duro em busca de um sonho profissional. Deborah Secco faz questão de dizer que teve uma adolescência normal, mas já sabia o que queria desde cedo. E a obstinação parece ser uma marca na trajetória da atriz - que já tem 14 novelas no currículo com apenas 30 anos de idade. No papo a seguir, ela recorda o começo da carreira, lembra personagens marcantes na tela da Rede Globo e diz que adora o Big Brother Brasil.
Você começou cedo na TV, né? Quem te incentivou?
Eu mesma. Nasci com essa vontade. Tinha oito anos de idade e fiquei sabendo que tinha um teste de uma peça, pedi para a minha mãe me levar e, com a maior cara-de-pau, cheguei lá e comecei a encenar.... A produtora se encantou comigo!
Você diria que seu primeiro papel de grande repercussão foi em Confissões de Adolescente? [Deborah era uma das estrelas da série da TV Cultura, de 1994]
Com certeza! A Carol foi o primeiro papel para o qual tive que estudar. Com ela aprendi a atuar.
Que lembranças você guarda da sua adolescência?
Fui uma adolescente normal, só que trabalhava.
Ser uma adolescente normal é dar muito trabalhos para os pais?
Ser uma adolescente normal não significa dar trabalho para os pais. Quando digo normal é porque, mesmo trabalhando tão nova, eu ia à escola, tinha meus amigos do colégio, da rua..... A única diferença é que, enquanto eles [amigos] brincavam, eu tinha que trabalhar. Mas isso nunca me incomodou, pois desde pequena sabia que era isso que eu queria, então era um prazer.
Sua primeira novela na Globo foi Mico Preto (1990), certo? Vinte anos (e muitas novelas) depois, que papel você sonha em fazer? O que ainda falta?
Não tenho um gênero favorito, gosto de papéis que me desafiem, que sejam diferentes do que já fiz. A Bruna Surfistinha, por exemplo, foi algo que me fascinou pois era uma personagem com muitas curvas e um grau de dificuldade grande. Adoro desafios [Deborah estrela uma produção de cinema sobre a trajetória da ex-garota de programa Bruna Surfistinha].
Em que momento da carreira você sentiu que todo mundo nas ruas te reconhecia? Algum personagem causou uma repercussão que te assustou?
Acho que com a Carol [de Confissões de Adolescente] já causou isso. Na Globo o primeiro papel que me fez notar uma mudança foi Marina de Suave Veneno. Para mim foi importante pois foi a primeira personagem que marcou a mudança de adolescente para mulher. Eu era uma maria-chuteira, par romântico do ator Rodrigo Faro. A Marina era muito interesseira e, no final da novela, o Renildo [personagem de Faro] descobre que tinha uma doença. Ela acaba ficando mais humanizada. Deixa de ser tão interesseira e descobre que ama mesmo ele... Todos os papéis que fiz na Globo fizeram sucesso, mas, sem dúvida, a Darlene, de Celebridade, foi a mais popular.
Em que momento da carreira você sentiu que todo mundo nas ruas te reconhecia? Algum personagem causou uma repercussão que te assustou?
Acho que com a Carol [de Confissões de Adolescente] já causou isso. Na Globo o primeiro papel que me fez notar uma mudança foi Marina de Suave Veneno. Para mim foi importante pois foi a primeira personagem que marcou a mudança de adolescente para mulher. Eu era uma maria-chuteira, par romântico do ator Rodrigo Faro. A Marina era muito interesseira e, no final da novela, o Renildo [personagem de Faro] descobre que tinha uma doença. Ela acaba ficando mais humanizada. Deixa de ser tão interesseira e descobre que ama mesmo ele... Todos os papéis que fiz na Globo fizeram sucesso, mas, sem dúvida, a Darlene, de Celebridade, foi a mais popular.
Tem algum projeto paralelo à TV que você queira adiantar para a gente? Ou alguma vontade para o futuro...
Tem Bruna [Surfistinha], que estreia em julho [nos cinemas]. Quero muito fazer teatro esse ano (veja reportagem do Fantástico ao lado sobre o filme).
Você tem conseguido acompanhar o que rola na TV brasileira mesmo quando estava com seu marido no Qatar? [Deborah é casada com o jogador de futebol Roger, do Cruzeiro]
Vejo tudo, mas o que eu mais gosto são novelas e minisséries.
Aliás, você assistiu a algum programa de televisão durante o tempo em que esteve no Qatar?
Quando estava lá, assistia à Globo Internacional. Via tudo que era exibido aqui.
É verdade que você curte ver o Big Brother Brasil? Torce para alguém em especial nesta edição?
Adoro! Acho que é uma possibilidade de observar diferentes seres humanos. Mas prefiro não dizer meus favoritos.
Qual sua edição favorita do BBB?
Gosto de todas, mas com certeza a edição em que entrei na casa [BBB8] e dormi com eles por uma noite tem um gostinho especial.
Fonte: Rede Globo
(28/02) ENTREVISTA
Deborah Secco aponta seus personagens mais comentados na TV
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