Nesta quarta-feira, o meia Roger deve voltar a disputar a Copa Libertadores depois de quatro anos. Ainda sem ter a escalação na equipe titular do Cruzeiro confirmada diante do Colo-Colo, ele admite que a competição internacional desperta um sentimento diferente. “A adrenalina é maior, o torcedor gosta mais”, disse.
Contratado no início de fevereiro, Roger não disputou a fase preliminar da Copa Libertadores, em que o Cruzeiro eliminou o Real Potosi, da Bolívia, nem da estreia na fase de grupos, quando o time mineiro perdeu para o Vélez Sarsfield, por 2 a 0, em Buenos Aires. Ele foi inscrito na vaga do atacante Anderson Lessa.
Roger tem a expectativa de ajudar o Cruzeiro a fazer uma campanha ainda melhor do que a da última temporada, quando o time celeste foi vice-campeão, depois de ser derrotado pelo Estudiantes na decisão.
“O Mineirão vai estar lotado. O Cruzeiro tem uma tradição grande na competição, chega sempre. Infelizmente, no ano passado, perdeu na final, mas com todas as possibilidades de sair campeão. Eu estava longe (no Qatar) torcendo e acreditei”, afirmou.
“Eu achava que o Cruzeiro ia ser campeão, infelizmente não aconteceu. Tomara que a gente possa repetir o que eles fizeram no ano passado e que na final a gente tenha um pouco mais de sorte. É nesse clima que a gente vai para o jogo, tentando repetir o sucesso do ano passado”, acrescentou.
O meia cruzeirense disputou a Copa Libertadores pela última vez em 2006, quando defendia as cores do Corinthians. As lembranças de Roger não são positivas. O time paulista foi eliminado pelo River Plate ao perder de virada, por 3 a 1, no Pacaembu, nas oitavas-de-final da competição.
O placar despertou a ira da torcida corintiana, que derrubou um alambrado, invadiu o gramado e obrigou o árbitro chileno Carlos Chandía a encerrar precocemente o confronto.
“Acho que muita mais pela partida, (a má lembrança) é pelo que aconteceu depois. Foram cenas lamentáveis da torcida do Corinthians invadindo o gramado, querendo agredir todo mundo”, relembrou Roger.
“A gente sabe que esse histórico faz parte do histórico do torcedor corintiano. Este ano, eles perderam no Carnaval, aí saem mais para a agressão, não é muita coisa que passe uma imagem positiva, é sempre negativa. Espero que eles cada vez mais consigam se controlar, porque quando estão ganhando fazem sempre uma festa muita positiva”, complementou o meia.
Fonte: UOL
Mais uma Libertadores!!
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