Roger troca vida badalada no Brasil por solidão e livros no Catar
Durante a entrevista, Roger parou para atender o celular e conversou em inglês. Meia conta que iniciou do zero o aprendizado do idioma no Qatar
Acostumado a aparecer em revistas de celebridades no Brasil, o meia Roger mudou sua rotina há mais de um ano, quando passou a morar no Qatar, país islâmico onde não acontecem festas. O jogador revelado pelo Fluminense afirma que o mais difícil tem sido a solidão.
Casado com a atriz global Deborah Secco, que não trocou o Brasil pelo Oriente Médio, Roger mora sozinho. Apesar de outros atletas brasileiros e técnicos viverem no Qatar, ele revela que dificilmente mantém contato com os demais.
"Minha rotina aqui é estudar inglês, ler livros, nadar e jogar futebol", contou o meia de 31 anos. "O mais complicado é que fico muito sozinho."
Atualmente, Roger defende o Al Sailiya. Seu contrato vai até a metade do próximo ano. Depois, ele pretende sair do ostracismo e retornar ao Brasil. "A ideia é voltar no ano que vem."
No Qatar, a vida social é restrita. Nada de festas, e a venda de bebida alcoólica é proibida, exceção feita aos hotéis internacionais.
"Você tem que vir para cá pré-condicionado a se adaptar à cultura e aos costumes deles, e isso aconteceu comigo. Amadureci demais nessa nova rotina", aponta o carioca. "Mas sinto falta de restaurantes aqui."
Em campo, Roger trabalha com atletas do Oriente Médio, região com pouca tradição para revelar talentos. "O futebol aqui ainda engatinha. Dizem que é fácil jogar, mas não é, porque você tem jogadores sem habilidade do seu lado também. Não é só jogar contra eles. É mais difícil até do que participar de uma grande liga", comenta.
Fonte: Uol esporte
(13/11) A rotina de Roger no Catar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário