Revista Maxim entrevista: Deborah Secco

A gente não aguenta mais receber e-mails pedindo você na capa.
Que loucura, né? Eu soube disso. Fiquei bem feliz.

Se não rolasse o ensaio, acho que tacariam pedras na redação. Por que os homens têm essa fixação por você?

Acho que são fases. Não vejo minha vida sempre com esse foco, mas esse personagem que estou fazendo agora tem um apelo sensual. Mas é cíclico. Isso até já me incomodou, ficava muito a coisa sex symbol e eu pensava "mas e eu-atriz, que é o que mais quero na vida, fica em segundo plano?". Isso me magoava um pouco. Depois, vi que passava.

Suas amigas são todas atrizes?

Não. Tenho uma amiga que é atriz, a Cinthia Falabela, mas não faz muita TV, faz mais teatro. Tenho outras duas que são do meio, mas não são atrizes. Sou uma pessoa difícil de manter as amizades. Sempre fui muito sozinha, tive muito poucas amigas. E as poucas amigas que tenho, não é uma relação de ligar todo dia, de sair para jantar. Eu vivo muito solitária. Desde criança. Minha irmã saía para brincar e eu ficava trancada no quarto, brincando com minhas amigas invisíveis.

[O telefone toca. É o namorado, o meia-esquerda Roger Flores, atualmente jogando numa equipe do Qatar]

Era o Roger?
Era.

Você sofre de saudade dele?
Então... Eu disse que estava mais segura na carreira. Também me sinto segura para dizer que prefiro não falar da minha vida pessoal. Eu entendo a curiosidade das pessoas. Mas basta saber que a gente está feliz, que a gente está bem.

Você não fala da sua vida porque quando terminou seu último namoro era muito assediada? Aquilo irritava?
Não, até que não... Eu sou uma pessoa difícil de ser irritada. Sobre paparazzi, hoje tenho consciência de que não dá para impedir, mas dá para diminuir. Se você abre uma janela, eles querem abrir a porta. Se você não abre nada, o máximo que eles vão conseguir é abrir uma frestinha, entendeu? Quando eu parei de me expor, acho que ficou mais fácil lidar com isso.

Você nunca quis matar um paparazzo?
Não, porque não tenho o hábito de ler esse tipo de notícia. Eu leio só a parte principal do jornal e a parte de economia. Na verdade eu não sei nem o tamanho, nem a proporção que teve aquela história...

Fonte: Maxim Brasil