Glitter Text - http://www.sparklee.com





Entrevista do craque!!!!!!

Genteeeeeeeeeeee,
olhem só a entrevista do nosso craque ao Globo Esporte!!!!! Pra quem não o conhece é uma boa para ver o cara admirável que é.. e para nós que o conhecemos a séculossss podemos reafirmar nosso amor por ele!!!! Inteligente, talentoso, lindo e muito mais...
Vejam:



Você vem de uma família de esportistas. Seus pais foram professores de educação física, sua irmã Úrsula foi atleta da equipe de ginástica rítmica do Flamengo, e sua irmã mais nova, Tammy, é da Seleção de saltos ornamentais. O esporte vem no DNA?

Sem dúvida. Mas a Tammy não é filha do meu pai, é só por parte de mãe. Desde criança, nossa mãe nos incentivou bastante. Nos colocou no caminho do esporte. Depois, ela virou comissária de bordo, porque teria mais condições de criar os filhos. Mas quando você nasce em uma família que tem como base o esporte, é muito difícil você não seguir o caminho. Pode acontecer, mas é difícil.

Você sempre pensou em ser jogador de futebol?

Não. Minha mãe e meu pai são professores de educação física. São formados. E quando eu nasci, os dois tinham uma academia bem pequena de natação. Desde os dois meses de idade, eu faço esporte. Minha mãe me levava para a aula de natação. Nasci dentro da piscina, praticamente. E quando eu tinha três ou quatro anos, minha mãe foi ser professora em um clube de recreação para crianças. E ela sempre me levava. E eu ficava brincando com a bola, jogando futebol. Depois, com seis anos de idade, tinha um menino no clube que treinava salão no Vasco. E esse menino pediu para minha mãe me levar também. Eu fui e passei. Foi assim que começou. Aos seis anos, muito novo.

Como foi seu início no futebol?

Comecei no mirim do Flamengo, com 12 anos. Depois, fui para o infantil. No juvenil, já estava no Fluminense. Fui dispensado no Flamengo e fui para o Fluminense.

Qual é o seu clube de infância?

Eu gostava muito do Fluminense. Mas chega uma hora que, quando você vira profissional, esquece isso. Não tem como. A dedicação e a entrega a seu clube são tão grandes para que tudo dê certo, que você não consegue e nem tem um por quê.

Você é de onde no Rio de Janeiro?

Sou da Ilha do Governador. Não éramos pobres, mas estávamos na classe média baixa. Minha mãe se separou do meu pai e, praticamente, fomos criados por ela. Foi sempre com muita dificuldade. Ela virou comissária de bordo, e o salário era muito pequeno. Ela ganhava diária, que é um dinheiro para o almoço ou um jantar. Ela falava que pegava comida do avião para comer nos hotéis, para não sair e comer fora, e o dinheiro da diária ela guardava para nos dar uma educação boa. O mais importante para minha mãe era nos dar uma boa educação, mais do que o esporte. Tentamos seguir isso até onde dava. Eu tive que interromper, mas ainda tenho pretensões de continuar. A Úrsula é formada em educação física, e a Tammy falta um ano e meio para se formar em desenho industrial.

Qual é seu grau de escolaridade?

Comecei a fazer educação física, mas se fiz dois meses foi muita coisa. Na época, eu já estava treinando de manhã e de tarde no profissional do Fluminense, e a faculdade era muito longe. Na volta, de noite, dormi no volante e sofri um acidente de carro. Tomei um susto. Depois disso, minha mãe me disse: 'Você já está encaminhado, pode largar o estudo agora'. Mas é uma coisa que eu pretendo voltar, me fascina bastante estudar. Costumo ler bastante. Mas em outra área. Educação física não é uma área que me interessa.

Você gosta muito de ler. Nas viagens, é comum ver você sentado, lendo um livro, enquanto outros jogadores estão conversando, jogando videogames. Seu gosto pela leitura é responsável por você ter se tornado um jogador diferenciado nas entrevistas?

Não sou formado, não tenho formação acadêmica, mas acho que a leitura me deu novas palavras, te ensina, faz ser mais rápido de raciocínio. Claro que tem vários tipos de leitura, mas até aquele que lê gibi recebe um tipo de cultura. Qualquer tipo de leitura te ajuda bastante no dia a dia.

Você tem boa relação com seu pai? Costumam jogar peladas juntos?

Tenho boa relação com meu pai, que é apaixonado por futebol. Ele está nos 60 e, se bobear, joga futebol todo dia.

Vocês jogam juntos nas férias?

Eu não gosto de jogar. Sou totalmente avesso a jogar pelada. Falta de costume e me remete a trabalho. Então, quando estou de férias, o que eu menos quero é uma bola de futebol. Gosto de jogar vôlei, ou até mesmo um futevôlei. Mas gosto mesmo é de ficar com a família.

O futebol te deu muitos amigos?

Minha relação de amigos é mais fora do futebol. É lógico que o futebol me deu alguns. Mas fora de campo, eu sou diferente de alguns jogadores de futebol. Tenho mais amizade com funcionários do clube, médico, fisioterapeuta, diretor. Mas sempre deixei muitos amigos por onde passei.

Quem é seu melhor amigo no futebol?

Meu melhor amigo é o Júlio César, goleiro da Inter de Milão. O conheço desde os oito anos de idade, dos tempos de futebol de salão no Grajaú. Morei na casa dele, ele morou na minha. Relação de família, irmão de sangue, quase. Tenho respeito com a família dele, e ele com a minha. Mas tenho outros, como o Marco Brito, o Roberto Brum, que jogaram comigo no Fluminense. Tem também o Nilmar, meu companheiro da época do Corinthians. Depois, quando eu estava no Grêmio, ele estava no Inter e ficávamos sempre juntos.

Como foi aquela série C que você disputou pelo Fluminense?

Foi incrível. Era o momento mais difícil da história do Fluminense e tínhamos uma responsabilidade enorme, porque eu era muito jovem. E eu tinha a responsabilidade de conduzir aquele time. Mesmo com pouca idade, eu era uma das referências. E a cobrança ia ser muito grande. Aquilo fez com que eu amadurecesse mais rápido. E foi importantíssimo. Eu carrego aquilo como um troféu para mim. Tenho certeza que todo o torcedor do Fluminense tem um carinho por mim, por ter passado por tudo aquilo com muita dedicação.

Depois da temporada no Qatar, o que te fez voltar ao Brasil?

O Qatar é interessante no aspecto financeiro. No profissional, não te acrescenta em nada. Não te exige muito. É um campeonato fraco. Minha família toda aqui, e estava acabando meu contrato. Estava sozinho e queria voltar. Depois de um certo tempo, você opta por qualidade de vida, independentemente do clube. Você quer jogar em um clube que te dê estrutura e segurança, e nada melhor do que o Cruzeiro.

Na época, você tinha outras propostas?

Sim, financeiramente até melhor que a do Cruzeiro. Mas algo me dizia que o eu daria certo aqui. O clube me oferece toda a estrutura. Não adiante você ganhar mais um pouquinho de dinheiro, e o clube não te oferecer uma base boa.

Em qual clube você sente que não rendeu o esperado?

Acho que foi só o Flamengo. Antes de ir para o Grêmio, eu passei pelo Flamengo. Acho que foi o único clube em que não fui ídolo.

Qual foi o motivo pelo qual você saiu do Grêmio, já que estava muito bem lá?

Lá era uma admiração mútua. Meu carinho pelo Grêmio era enorme também. Não queria ter saído. Chegou uma proposta muito boa. Estava emprestado, e faltavam seis meses para o término do contrato. Cheguei para o presidente e mostrei a proposta. Disse: 'Não estou aqui blefando. Estou mostrando a proposta, mas não quero ir. Nem quero que vocês cheguem a esse valor. Só gostaria de fazer um contrato longo, de quatro anos'. Mas só que para o Grêmio, estava muito confortável a situação. Estava emprestado, e o Corinthians ainda pagava uma parte dos salários. Eles falaram que iriam conversar no fim do ano. Eu disse que não, porque tinha passado por uma situação assim. Quebrei a perna no Corinthians, e o clube me deixou de lado. E demora a recuperação. Dirigente de clube vê o momento. Assim como jogador tem que ver. Mas por mim, não sairia do Grêmio. Estaria lá até hoje.

Tem alguma mágoa do Corinthians?

Não. A lesão contribuiu, mas a proposta do clube em 2005 era uma e, a partir do momento em que perdemos a Libertadores de 2006, o time todo foi desmantelado. Daquele time, o único grande nome que tinha permanecido era eu. E a equipe que foi recomposta era muito inferior tecnicamente. Não tinha condições de brigar por nada. E a cobrança maior caiu sobre mim. Por ter tido uma fase muito boa recentemente. Mas era impossível, porque os companheiros que eu tinha não eram os mesmo que eu tive na grande fase. Então essa cobrança passou a ser muito forte. Quando o Carpergianni chegou, me disse: 'Preciso de você'. Mas fui bem franco com ele, e falei que estava passando por uma situação delicada. Que queria respirar novos ares. Foi quando apareceu o Flamengo.

Você não foi titular com Adilson Batista, no ano passado. Foi pelo fato de ter vindo do Qatar, onde o futebol não te exige muito ou porque o time dele estava fechado?

Acho que foi uma junção disso tudo. Mas também não posso cobrar do treinador, porque eu sabia que isso iria acontecer. E isso volta na pergunta porque escolher o Cruzeiro. Sabia que aqui eu teria um tempo maior, eu teria uma paciência maior. Que o Cruzeiro me daria essa base concreta para eu poder, aos poucos, retornar a ser o Roger antigo. Isso durante os campeonatos. Porque o futebol do Qatar não te exige como outros campeonatos. Então foi um ano de readaptação, de reconquista e de jogar pouco. Mas foi um ano que me ajudou a me recondicionar fisicamente, para que esse ano, com pré-temporada, eu pudesse disputar de igual para igual.

No episódio polêmico com Cuca e, depois, com Gilberto, no início desse ano, você foi mal compreendido?

Acho que paguei por expor o que eu estava sentindo. Às vezes, você pode ser mal interpretado, mas eu fui muito verdadeiro naquele momento. Disse isso ao treinador. Acho que ele interpretou mal e acho que caiu na pilha da imprensa. Ano passado, foi um ano difícil, mas terminei muito bem, jogando e ajudando ao Cruzeiro a conquistar o vice-campeonato. E aí começou a temporada, e eu falei: ‘Esse ano é o meu ano’. E do nada, fui sacado do time. Fui conversar com ele. De repente, ele me interpretou mal, e eu também o interpretei. Não o culpo por ter se exaltado. Só falei que iria buscar a titularidade dentro de campo e não fiz diferente. Depois, teve um lance com o Vasco, que manifestou interesse, mas em nenhum momento, quando eles me chamaram, disse que tinha interesse, mas falei para ele que, enquanto estivesse no Cruzeiro, iria treinar e me dedicar. Falei com ele que estaria pronto para jogar e que iria me dedicar. E aí vieram os jogos, e ele não me levou nos primeiros. E em uma terceira conversa que tive com ele, com Dimas, Valdir e Benecy, conversamos mais claramente. Os dois se desculparam. Principalmente por terem interpretado de uma maneira diferente. Isso que gera a discórdia. Mas tivemos uma conversa muito boa. A partir dali, fui escalado no clássico, no segundo tempo. Joguei 45 minutos. E depois já comecei a jogar os jogos pela Libertadores. Mas era uma faca de dois gumes, porque o torcedor gritou meu nome, comprou minha briga. E se ele me põe, e eu não tivesse preparado, estaria fora, descartado.

Qual é sua relação com Gilberto?

A relação é profissional, como todos os outros aqui. Em minhas declarações, nunca citei o nome de ninguém. Até porque, quando expus minha situação, não tinha o nome dele em mente. Mas é profissional. Achismo de um ou de outro não muda nada o que eu penso em relação ao meu trabalho. Respeito todo mundo.

Os meias têm se destacado no Brasil há alguns anos. Você tem o objetivo de voltar a ser o melhor jogador do país?

Por que não? Acho que a gente trabalha para fazer nosso melhor. Sei que não sou nenhum garoto. Mas jogo em um dos melhores clubes do Brasil. Tenho um carinho desse torcedor que é incrível. Se eu continuar tendo essas atuações, porque não? Isso vai das pessoas que julgam, mas a gente sempre busca elogios.

A pergunta é pertinente, porque você disse que não se imagina mais na Seleção.

Sou realista. Não posso sonhar aquilo que não posso alcançar. Vou fazer 33 anos esse ano. E tem muitos jogadores jovens na posição. Se eu fosse o técnico, eu daria base para esses jogadores. Já passei pela Seleção, já joguei uma competição importante, que foi uma Olimpíada. Mas de repente, se ele precisar de uma experiência um pouco maior, porque não? Se ele não chamar, não vou ficar chateado. Já me deixa muito feliz o que eu soube, que jantou com a nossa diretoria e me elogiou muito nesse jantar. É muito bom ser elogiado pelo treinador da Seleção Brasileira. Se me chamar, vou ter a disposição de um garoto de 20 anos. Mas não é uma coisa que eu idealizo nesse momento.

Você tem uma filha, Lara, de 12 anos. Como é sua relação com ela?

Muito boa. Fui pai com 20 anos. Acho que não sou aquele pai chato. Estava no Rio na semana retrasada, fui buscá-la para almoçar e vi que ela já se veste como mulher, toda maquiada. Vi que ela é praticamente uma mulher. Às vezes, fico um certo tempo sem vê-la, e acabo tendo esse choque pela mudança. Tento passar para ela ser uma pessoa do bem, que estude muito. E graças a Deus, ela é muito estudiosa, lê muito. E também tento interagir na medida do possível. Essa saga do Crepúsculo, que ela leu, eu li, para tentar interagir e viver no mundo dela. E hoje ela entende mais. Sem dúvida, ela deve ter sofrido muito, mas foi por um bom motivo. Graças a Deus, ela tem uma relação muito boa com a minha mulher, e isso me deixa mais tranquilo.

Você tem uma lista de ex-namoradas de fazer inveja a muitos homens. Qual é o segredo para esse sucesso?

Acho que o homem, para ter sucesso com a mulher, não precisa ser bonito. Ele precisa ser um cara inteligente, divertido, precisa fazer aquilo que a mulher gosta. A beleza não é tudo. É lógico que é um ponto a mais, um complemento. Acho que envolver a mulher, tratar ela como mulher, é o que mais a encanta. E eu desperto essa curiosidade feminina. Porque também não tenho esse estereótipo de homem galã. Não sou um cara muito alto. Agora não tenho muito cabelo. Mas eu acho que tenho meu charme, sempre exaltando a mulher. O cara que se acha o bom, não faz sucesso com as mulheres. Mas hoje eu estou devagar, estou casado e não tenho a intenção nenhuma de fazer esse sucesso.

Você é casado com a atriz Deborah Secco. Tem ciúmes dela?

Ciúme dos fãs não tenho. Mas tenho ciúme, sim. Procuro evitar algumas cenas que não vão me fazer bem. Mas entendo o trabalho dela.

Você assiste às novelas que ela faz? Você assistiu ao filme 'Bruna Surfistinha'?

Assisto muito pouco às novelas. Não assisti ao filme. Não é uma coisa que eu acharia agradável ver. Mas acho que hoje, na idade dela, é a melhor atriz do Brasil. É muito carismática. É uma mulher que ama aquilo que faz. Então eu respeito e admiro. Em um casamento entre duas pessoas que tem sucesso naquilo que fazem, o relacionamento tem que ser baseado na admiração.

Algum jogador já fez piadas com sua mulher, já que ela é uma pessoa pública?

Até hoje não. Nunca tive esse problema. Até porque seria muito mesquinho. A pessoa teria a mente pequena. Qualquer tipo de brincadeira relacionada a esse tipo de assunto é totalmente desprezível. Ser humano desse tipo, nem olho, nem ligo.

Você acredita que o problema da violência no Rio de Janeiro possa ser solucionado, já que sua mãe sofreu há pouco um assalto, onde foi baleada e perdeu o namorado?

Sempre acredito. Até está havendo um movimento muito grande da população, que quer acabar com isso. Os policiais têm tomado os principais pontos de drogas do Rio. Mas tem que ter um plano B para isso. Quando você cessa uma fonte de renda dos bandidos, eles vão procurar outras. E está acontecendo isso, assaltos nas ruas. Sou completamente apaixonado pelo Rio, sou carioca e moro na Barra da Tijuca. Minha mãe, em Ipanema.

Como está o carioca vivendo em Belo Horizonte?

Adoro Belo Horizonte. Sou um cara que me adapto bem a qualquer tipo de cidade. Você tem que vir disposto e se enturmar naquilo que a cidade te oferece. Não adianta vir do Rio e ficar chateado por não ter praia. Tem que aprender a apreciar outras coisas. Aqui tem lagoas, cachoeiras, bons restaurantes e bares. Sou apaixonado por Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Lisboa. O Qatar foi o único lugar que eu não gostaria de voltar a morar. Não sofri, mas é muito diferente. Principalmente a religião, você se adaptar a certas coisas. Sou um cara bem adaptável.

1 comentários:

Anônimo disse...

cara, esse Roger e moito lindo e inteligente...que Divo!!! adorei!

Love is...
© Deborah Secco & Roger Flores Fã Clube Oficial - SEJA BEM VINDO(a), OBRIGADA POR SUA VISITA !! ** - Template by Blogger Sablonlari - Font by Fontspace